Foto de Jen Genge (Wix/Shutterstock)
A TOMADA DE DECISÃO É UM PROCESSO.
Processo são conjuntos de ações com um determinado objetivo.
A DECISÃO a ser adotada é para FAZER ou NÃO FAZER alguma coisa. TOMAR ou NÃO TOMAR uma iniciativa.
Para solucionar este impasse é necessário CONHECER. O conhecimento necessário será sobre o fato, o fenômeno ou o material a ser avaliado para se tomar uma decisão de fazer ou de não fazer, de se implantar ou não se implantar, de se corrigir ou não corrigir.
O CONHECIMENTO será sobre o COMO FAZER e CONHECER e se ANTECIPAR aos resultados da escolha de NÃO FAZER.
A decisão de não fazer alguma coisa será sensata coerente oportuno e não omissão se o decisor conhecer profundamente o objeto fato e as circunstâncias e o ambiente daquilo que tem que ser ou não ser feito e as consequências desse “não fazer” ou de fazer algo.
DECISÕES são tomadas tanto na vida privada como na vida profissional em empresas privadas ou vida profissional em órgãos públicos (agências reguladoras, autarquias etc.), de "fazer ou não fazer" GERAM IMPACTOS.
Nas empresas e nos órgãos públicos (e organizações correlatas) é necessário o CONHECIMENTO para poder perguntar (às pessoas, aos setores, aos fornecedores e aos clientes eventualmente envolvidos) e avaliar sobre a DECISÃO de FAZER ou de NÃO FAZER QUAIS IMPACTOS serão gerados e como aqueles perguntados serão impactados.
Se o EXECUTOR de uma decisão for você ou se você precisar estruturar o processo para que ALGUÉM em um nível acima do seu DECIDA, é de FUNDAMENTAL importância que sejam elaboradas LINHAS DE AÇÃO. Pois linhas de ação são OPORTUNIDADES DE ESCOLHA. Elas são ALTERNATIVAS.
Cada linha de ação (LA) gera um benefício ou um eventual prejuízo. Mas TODAS devem ser consideradas.
Então, ao estruturar um processo para tomada de DECISÃO, apresente uma LA principal que você adotará para EXECUTAR a sua DECISÃO. Tenha, contudo, as ALTERNATIVAS caso no percurso da execução da LA algo der errado ou gerar mais impacto do que o esperado. E se você NÃO FOR O EXECUTOR você assessorará de forma mais profissional e consistente quem vier tomar a DECISÃO e vier a IMPLANTÁ-LA ou nada fazer.
Normalmente os artigos e demais publicações que abordam a tomada de DECISÃO analisam e orientam eventuais decisões em um ambiente relativamente pequeno e controlado. Enfim, ambientes de escritório tais como empresas de marketing e de vendas, de publicidade, de soluções em informática ou tecnologia de informação (ou soluções similares), de projetos, de contabilidade e de auditoria, as do ramo jurídico, cartórios etc. também estão presentes neste bojo as organizações públicas, agências reguladoras, autarquias etc. Ou seja, o elenco de funcionários e de setores é relativamente reduzido e muitos deles próximos entre si. Não há, portanto, envolvimento e impactos com funcionários e setores operando em ambiente aberto, disperso e separados dos setores administrativos e operacionais.
No cenário acima indicado tanto a análise da situação como a avaliação ou projeção de impactos de uma decisão é substancialmente mais facilitada.
Agora imagine a necessidade de se tomar uma decisão e ela tiver que ser adotada por gerentes ou supervisores gerando impacto nas pessoas e setores de uma empresa de transportes, ou uma empresa de armazenagem ou em um centro de distribuição logística, ou uma empresa de limpeza urbana, ou de limpeza ou dragagem de esgotos e redes fluviais, ou em um hospital, ou em uma empresa de segurança condominial -empresarial ou residencial. A DECISÃO e o PROCESSO por intermédio do qual a decisão foi adotada TEM QUE SER ENTENDIDO POR TODOS OS ENVOLVIDOS, sobretudo se a decisão DEPENDER de parte da EXECUÇÃO por qualquer setor: financeiro, contábil, logístico, RH, jurídico etc. Se alguém não entender haverá GARGALOS na EXECUÇÃO da DECISÃO e ela poderá não ser implementada de forma adequada e o DECISOR e o EXECUTOR SERÃO RESPONSABILIZADOS.
Em ambas as circunstâncias e cenários acima, para haver êxito na implantação da decisão todas as pessoas têm que confiar que a decisão foi estruturada por quem detinha a maior quantidade informações e tinha a melhor condição de avaliar e de decidir.
É muito comum que pessoas critiquem as decisões adotadas e que, eventualmente, “tenham” soluções melhores. Também é comum o “corpo mole” ou a renitência em cumprir o estabelecido na decisão.
Ocorre que no local de trabalho do “crítico a decisão” ele não tem a visão do contexto mais amplo. Como essa postura é de foro íntimo é necessário que o indivíduo tenha ética seja aderente às propostas apresentadas.
Reorientando-se:
A tomada de decisão é um processo;
Resulta na AÇÃO de fazer alguma coisa ou a INAÇÃO de nada fazer;
É fundamental se ter o CONHECIMENTO sobre o que será decidido;
Com o conhecimento devem ser avaliados os IMPACTOS que a decisão gerar;
Antes de se implementar a decisão devem ser elaboradas alternativas de ação (as Linhas de Ação); e
Para uma decisão ser bem-sucedida os impactados devem ser aderentes e acreditar na decisão adotada.
Por fim, a TOMADA de DECISÃO é um PROCESSO PRAGMÁTICO e todos os envolvidos, executores ou "pacientes" do impacto da execução da decisão precisam entender claramente os motivos pelos quais a decisão foi adotada e o que se espera dela.
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